quinta-feira, 30 de julho de 2009

Origem do meu nome.


CACIQUE RAONI!!!

Desde muito pequeno as pessoas sempre me indagavam ou faziam alguns comentários a respeito de meu nome – RAONI. Com o passar dos anos fui me tornando cada vez mais orgulhoso por minha mãe tê-lo escolhido pra mim.

RAONI em Tupi-Guarani quer dizer onça guerreira, outros acham que é sexo de onça e ainda há quem diga que é o nome de uma raiz medicinal usada pelos índios do XINGU. Mas por que o nome Raoni é tão importante pra mim? Simplesmente por se tratar do primeiro nome do índio mais famoso do Brasil – Cacique Raoni Metuktire, um dos índios mais influentes do mundo. A história desse índio é incrível!!!

Nascido no Mato Grosso. Filho do cacique Umoro, do ramo dos Caiapós conhecido como Metuktire, Raoni é descoberto pelo sertanista Orlando Vilas Boas no ano de 1954, Raoni então um jovem índio. O grande líder indígena não faz idéia de sua idade, mas segundo antropólogos certamente já tem mais de 70 anos.

O cacique aparece para o Brasil e para o mundo pela primeira vez no ano de 1984 (Um ano antes de vir ao mundo outro Raoni... rsrsrsrs...), quando os flashes dos fotógrafos e as câmeras de TV se direcionam em direção a um índio armado e pintado pra guerra em frente ao ministério do interior querendo falar com o chefe da pasta. Eu sei! Foi uma revolução mesmo. Foi manchete em todos os jornais e revistas na época. O ilustre índio lutava pela demarcação de uma reserva Caiapó, no XINGU. Ele conseguiu o que queria! Esse cacique não é LULA não, mas também é o cara... (kkkkkkkkkk...).

No ano de 1989, o famoso cantor inglês Sting, se solidariza com a luta do guerreiro brasileiro e o leva para a Europa, com o encontro foi arrecadado muito dinheiro para a causa índia no Brasil. No ano 2000, Raoni retorna mais uma vez ao velho continente em busca de recursos para a instalação do INSTITUTO RAONI. Localizado no XINGU, a instituição filantrópica realiza várias ações em prol do povo indígena, é um núcleo de alta tecnologia no parque nacional, abriga também um hospital, um centro de pesquisas da Biodiversidade da floresta, escolas e um núcleo de comunicação ligado a internet.

Há! Quase esqueci, o grande cacique usa botoque de 8 centímetros de diâmetro que ostenta no lábio inferior, marca registrada de seu povo, faz jus à tradição guerreira da tribo.

Minha mãe grávida de mim em 1984, vê aquele bonito nome em uma revista e me batiza no ano seguinte fazendo uma homenagem ao guerreiro do XINGU.

Raony Borges (Créditos a mim... (rsrsrsrs...)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Belo poema da Nova palmeirense mais famosa ZILA MAMEDE


SONETO TRISTE PARA MINHA INFÂNCIA

De silêncios me fiz, e de agonia
vi, crescente, meu rosto saturado.
Tudo de mágoa e dor, tudo jazia
nos meus braços de infante degredado.

Culpa não tinha a voz que em mim nascia
pedindo esses desejos - sonho ousado
por onde o meu olhar navegaria
de cores e de anseios penetrado.

Buscava uma beleza antecipada
- a condição mais pura de harmonia
nessa infância de medos tatuada,

querendo-me em beber de inacabada
procura que, em meu ser, superaria
a minha triste infância renegada.

CHE GUEVARA. Um humanista guerrilheiro ou um guerrilheiro humanista???


1928
Nasce no dia 14 de maio, Ernesto "Che" Guevara de La Serna, na cidade de Rosário, Argentina. Filho de Ernesto Guevara Lynch e Célia de La Serna.
1930
Surge, pela primeira vez, a crise de asma de "Ernestito". O menino é levado a Buenos Aires para fazer o seu primeiro tratamento da asma que o acompanhou durante toda sua vida.
1945
Termina os estudos secundários e muda-se para Buenos Aires. Matricula-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, onde se sobressai como um bom estudante. Interessa-se por pesquisas, tanto em medicina como em política.
1946
Começa a trabalhar na Direção Municipal de Vias Públicas.
1947
Durante um passeio de cerca de 4.700 km de bicicleta visitando o interior argentino, escreve seus primeiros pensamentos políticos.
1953
Conclui o doutorado em medicina, especializando-se em doenças alérgicas, e muda-se para a Guatemala. Após um golpe militar, organizado pelos EUA., Che é obrigado a sair do país com risco de vida, pois apoiava o antigo regime de Jacobo Arbénz. Muda-se para o México, onde conhece Hilda Galdea Acosta, que se torna sua companheira e com quem teve uma filha.
1955
Encontra-se pela primeira vez no México, com Fidel Castro e decide participar do movimento revolucionário de Cuba que visa derrubar o governo do presidente Batista.
1957
No dia 25 de novembro, Che parte no iate Granma para invadir Cuba, juntamente com Fidel (futuro dirigente do país) e dezenas de revolucionários. Che é o médico do grupo.
1959
O movimento revolucionário é vitorioso. Che percorre triunfalmente as ruas de Havana, sendo considerado o grande guerrilheiro do movimento.
1960
Assume vários e importantes cargos públicos em Cuba.
1961
Vem ao Brasil pela segunda vez, e é condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul pelo então presidente Jânio Quadros.
1964
Discursa na ONU, em 11 de dezembro. Parte para África e entra em contato com movimentos de libertação africanos.
1965
Desaparece da vida pública e renuncia a todas as suas responsabilidades no governo e partido cubano.
1966
Na segunda semana de setembro, Guevara chega a La Paz, Bolívia, com documentos falsos para participar do movimento revolucionário da Bolívia.
1967
Che Guevara no dia 9 de outubro de 1967, é assassinado no povoado boliviano de Higueras, aos 39 anos de idade por boinas verdes bolivianos, exército treinado e armado pelos norte-americanos. Che morreu como queria, lutando por um ideal que considerava justo.
1997
Depois de quase 30 anos após a morte de Che, seu restos mortais foram descobertos em uma vala comum na cidade de Vallegrande por antropólogos argentinos e cubanos.

sábado, 25 de julho de 2009

PERMITA-SE


Olá! Quero que saibas que é um prazer conhecer você! A partir do momento que você deu oportunidade ao novo, ao diferente e a sua curiosidade foi maior que sua prepotência (Comum em todos nós pelo menos em algum momento de nossas vidas.), você se permitiu.
Estou a escrever esse texto em plena madrugada (espero que não seja mais um devaneio de minhas já habituais noites de insônia joviais... rsrsrsrs). Ás vezes a gente duvida de se mesmo, concorda? Mas prossigamos.
Gostar de determinado assunto/tema às vezes pode nos bloquear para outros (tenho certeza de que concordarás comigo! Prepotência minha? Pode ser... rsrsrs...). Tenho amigos que curtem Rock, Forró, Samba de roda, música clássica, Crash meeetal!!!, MPB, enfim... De vez em quando nos pegamos a discutir sobre cada um desses gostos musicais. Conversamos e sempre adentramos em saudáveis discussões sobre como surgiu, como evoluiu, como é atualmente e blá, blá, blá... - Acho que é um estilo muito diferente as minhas preferências! Assim falo um. – Mas aquele estilo mudou muito com o passar do tempo! Retruca o interlocutor. Pois é! Essas discussões quase sempre terminam com um singelo “Valew meu velho, apareça aqui mais vezes pra gente conversar mais, beleza?”. Esse final é o que sempre queremos ouvir quando cultivamos boas amizades, concorda?
Já que acima toquei no assunto, relações pessoas são necessárias ao ser humano. Não vivemos sem nos relacionarmos, sem a presença agradável ou não de outras pessoas. Quem nunca ouvia a máxima já batida tantas vezes? “Falem mal, mas falem de mim!”. Pois é, somos assim...
Sempre que não conhecemos determinado assunto, temos interesse ou não em conhecê-lo, concorda? Falo em relação a um estilo musical, cinemático, performático ou para alguns até mesmo de cunho sexual, mas qual o problema com o novo? Quem aí tem medo? Devemos criticar qualquer coisa somente quando conhecemos aquele assunto. Quando possuímos conhecimento técnico é que podemos engrandecer, enaltecer ou escachar (essa palavra é com X ou CH? Sempre tive essa dúvida... é que estudei em escola pública, sabe? Mas acertei? rsrsrss)... aquele tema. Por exemplo: gosto de qualquer estilo musical ou literário, desde que agrade meu curioso interesse pelo diferente. Todavia o que venho escutando mais ultimamente (falando de música novamente? Há não...) é muito Rock ‘n Hol., meus colegas de apartamento e visinhos ficam divididos, uns gostam, outros odeiam e outros ficam no meio termo, nada mais normal que isso! Ontem conversando com um visinho de janela (Só para salientar, não fazemos fofoca pela janela, apenas debatemos assuntos de interesse público. rsrsrs... Cara de pal.!), fiz a seguinte pergunta a ele: Gosta da banda tal? Ele foi bem pragmático em sua resposta – Não! Mas você a conhece? –Não faz meu estilo! Tudo bem... Mesmos assim insisti –Já ouviu alguma música deles? –Não, conheço apenas de nome. Então esse singelo e insistente escritor de madrugadas que vus falam, pegou o fio da meada. –Vou te mandar algumas músicas deles pra ver se você gosta, ok? –Manda! –Beleza! Mas tarde começo a escutar no apartamento ao lado minha banda preferida e um cara dizendo, -Caramba! Essa banda é muito massa! Pois é... Era ele sim!, nosso amigo de janela que se permitiu ao diferente, ao novo, ao que não lhe agradava inicialmente.
Nossa! Vou concluir logo esse texto senão nunca mais leram qualquer coisa minha! (Dramático! Rsrsrsrs).
Às vezes a gente não conhece e deeeeeesce a lenha! Não tem informação nenhuma a respeito, mesmo assim desce a lenha de novo! Só passaremos a convivermos melhor, somente quando nos permitirmos a coisas novas, sensações novas, maneiras novas de fazermos qualquer coisa. Isso serve para a música, para as artes/cultura, para a literatura, cinema e principalmente para o mais importante! Para nosso convívio em sociedade. (beleza! Acabei. Foi bom pra você? Rsrsrsrs)

Raony Borges (Créditos a mim! rsrsrs...)